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Quando foi a última vez...

  • Marcos Vinicius Pineda
  • 7 de abr. de 2019
  • 2 min de leitura

"Pare e pense. Quando foi a última vez que você ficou sentado depois do jantar, apenas para relaxar e divertir-se um pouco? Quando foi a última vez que empinou uma pipa, deu um passeio pelo bosque, andou de bicicleta no parque local, dirigiu abaixo do limite de velocidade, fez algo com as próprias mãos, ouviu uma hora de boa música, deu uma volta pela praia ao pôr-do-sol? Quando foi a última vez em que não usou relógio durante um sábado inteiro, carregou uma criança nos ombros, leu um capítulo numa banheira de água morna ou apreciou tanto a vida que não pôde deixar de sorrir? Não é de admirar que esteja estressado! Nunca me esquecerei do testemunho de um frade anônimo num monastério em Nebraska. Ele o incluiu numa carta em seus últimos anos de vida. Não é o que esperamos de um "testemunho religioso"... talvez seja por isso que o apreciei tanto! Se pudesse viver novamente, tentaria cometer mais erros da próxima vez. Iria relaxar, seria mais flexível, mais tolo do que fui nesta caminhada. São poucas as coisas que levaria a sério. Faria mais viagens. Seria mais maluco. Escalaria mais montanhas, nadaria em mais rios, e contemplaria mais vezes o pôr-do-sol. Andaria e observaria mais. Tomaria mais sorvete e comeria menos feijão. Teria mais problemas verdadeiros e menos imaginários. Sou uma dessas pessoas que vive profilática e sensatamente hora após hora, dia após dia. Oh, tive meus momentos e se pudesse fazer tudo de novo, teria mais deles. De fato, tentaria não ter mais nada, apenas momentos, um depois do outro, em vez de viver tantos anos antecipadamente a cada dia. Tenho sido uma dessas pessoas que não vai a parte alguma sem um termômetro, uma bolsa de água quente, um colutório, uma capa de chuva, uma aspirina e um pára-quedas. Se tivesse de fazer isso outra vez, iria a lugares, faria coisas e viajaria com meu isqueiro. Se tivesse de viver outra vez, começaria a caminhar descalço mais cedo na primavera e permaneceria assim até mais tarde no outono. Enforcaria mais aulas. Não teria notas tão altas, exceto por acidente. Andaria mais de carrossel. Colheria mais margaridas. É praticamente seguro dizer que esse idoso senhor teve a sua parte de estresse. Ele compreendeu que para reduzir o seu impacto seria necessário quebrar o molde de um estilo de vida de competição insana, uma verdadeira corrida de ratos."

(Trecho Retirado do Livro Perseverança - Charles Swindoll)

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