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  1. "Paulo divide a humanidade em duas categorias bem distintas: "natural" e ''espiritual'', ou seja, de um lado, os que possuem vida natural, animal ou física, e, do outro, aqueles que receberam vida espiritual ou eterna. Os da primeira categoria não possuem o Espírito Santo porque nunca nasceram de novo, mas o Espírito Santo habita naqueles a quem deu novo nascimento. Aliás, a habitação do Espírito Santo é a marca característica do verdadeiro cristão (Rm 8:9).
    Que diferença faz..., se temos ou não o Espírito Santo? Toda a diferença do mundo!
    Especialmente em relação à nossa compreensão da verdade espiritual. A pessoa que não é espiritual ou não foi regenerada, que não recebeu o Espírito Santo, também não recebe as coisas do Espírito, porque são loucura para ela (v. 14). Ela não as entende, ou melhor, nem é capaz de enten dê-las, porque "elas se discernem espiritualmente".
    Entretanto, a pessoa espiritual, o cristão que nasceu de novo, em quem habita o Espírito Santo, "discerne" '' todas as coisas''.(John R. W. Stott)

“Arrisco dizer que quanto mais espiritual uma pessoa for, mais humana ela será, pois foi assim que Deus a criou. Deus não nos fez seres angelicais, imateriais, para vivermos em uma região celestial. Ele nos fez humanos para vivermos sobre a terra e convivermos uns com os outros e com a natureza, em harmonia, em equidade, em justiça e em amor. Portanto, quanto mais próximos nos tornamos de Deus, quanto mais cheios e conduzidos por seu Espirito, mais próximos estaremos da condição humana e mais sensíveis a cumprirmos esse proposito de vida.”  (Teologia para vida).

"A. Wblackwood afirmou em seu livro Preparação de Sermões, “a pregação devia ser considerada a mais nobre tarefa que existe na terra”. Se os pregadores realmente conhecessem o poder transformador da palavra de Deus, saberiam que suas pregações podem determinar o destino da humanidade através da ação terapêutica e transformadora na vida das pessoas. Eles iriam se comportar como verdadeiros emissários e embaixadores de Deus, não desperdiçariam o tempo que
têm no púlpito com coisas vãs nem se preocupariam com o conforto ou desconforto de seus ouvintes, nem muito menos com o politicamente correto, pois o que é dito no púlpito pode não somente transformar vidas, mas pode determinar o destino de uma comunidade inteira."

“Toda Escritura divinamente inspirada é proveitosa para ensinar, para redarguir, para corrigir, para instruir em justiça, para que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente instruído para toda boa obra” (2 Tm 3.16,17).

Cremos na inspiração plenária da Bíblia. Deus fala com os homens pela Palavra.
Ele fala conosco pelo Filho. Mas sem a palavra escrita como saberíamos que o Verbo (ou Palavra) se fez carne? Ele fala conosco pelo Espírito, mas o Espírito usa a Palavra escrita como veículo de revelação, pois Ele é o verdadeiro Autor das Santas Escrituras. O que o Espírito revela está de acordo com a Palavra.
A fé cristã deriva da Bíblia. Esta é o fundamento da fé, da salvação e da santificação.
E o guia do caráter e conduta cristãos. “Lâmpada para os meus pés é tua palavra e luz, para o meu caminho” (SI 119.105).
A revelação de Deus e sua vontade para os homens são adequadas e completas na Bíblia. A grande tarefa da igreja é comunicar o conhecimento da Palavra, iluminar os 
olhos do entendimento e despertar e aclarar a consciência para que os homens aprendam a viver “neste presente século sóbria, justa e piamente”. Este processo conduz à posse da “herança [que é] incorruptível, incontaminável e que se não pode murchar, guardada nos céus” (Tt 2.12; 1 Pe 1.4). (G. B. Williamson)

"A nós nos foram dadas as chaves do Reino, estando nelas a autoridade para pisar sobre todo o poder do inimigo. Há uma única aplicação deste princípio, encontrada na frase chave de Davi, mencionada no Apocalipse e também em Isaías. O Dicionário Bíblico de Unger afirma: "O poder das chaves consistia não apenas na supervisão das câmaras do rei, mas também em decidir quem deveria, ou não, ser recebido para o serviço do Rei." Tudo o que o Pai tem é nosso por meio de Cristo. Todo o Seu tesouro e Suas câmaras reais acham-se à nossa disposição, para que possamos cumprir a Sua comissão. O que mais nos faz pensar nesta ilustração, porém, está em controlar quem entra para ver o Rei. Não é isso o que fazemos com o evangelho? Quando o declaramos, damos oportunidade às pessoas para virem até o Rei e assim serem salvas. Quando silenciamos, a nossa opção foi manter afastados da vida eterna aqueles que poderiam ter ouvido. É algo para se pensar, de fato!
Foram chaves muito caras, pelas quais Ele pagou. E são chaves custosas para nós usarmos. Mas é bem maior o custo de enterrá-las e não obter um aumento no número daqueles para quem o Rei vem. Esse preço vai ser sentido por toda a eternidade."(Bill Johnson) 

"A fé vive dentro da vontade revelada de Deus. Quando tenho conceitos errados sobre quem Ele é e sobre como Ele é, minha fé fica restringida por esses conceitos errados. Por exemplo, se acredito que Deus permite a doença com a finalidade de construir um carácter, não vou orar com confiança na maioria das vezes em que uma cura é necessária. Mas, se creio que a doença é para o corpo o que o pecado é para a alma, então enfermidade alguma vai intimidar-me. A fé tem uma liberdade muito maior para desenvolver-se quando verdadeiramente vemos que o coração de Deus é bom.
Esses conceitos errados acerca de Deus afetam também aqueles que precisam ter fé para receber um milagre em sua vida. Uma mulher que precisava de um milagre certa vez me disse que ela sentia que Deus havia permitido a sua enfermidade para um certo propósito. Eu lhe disse então que, se eu tratasse meus filhos desse modo, seria preso por abuso de crianças. Ela concordou e por fim permitiu que eu orasse por ela. Depois que a verdade entrou no coração dela, sua cura veio alguns minutos depois.
A descrença está ancorada no que é visível ou racional, à parte de Deus. Ela honra a esfera natural como sendo superior à invisível. O apóstolo Paulo afirma que o que se pode ver é temporal, e o que não se vê é eterno. A descrença é a fé no que é inferior.
A esfera natural é a âncora da descrença. Mas essa esfera não deve ser considerada má. Mais propriamente, aquele que é humilde de coração reconhece a mão de Deus através do que se vê. Deus criou todas as coisas para que elas O revelem - quer rios e árvores, ou anjos e o céu. A esfera natural dá testemunho da grandeza de Deus para aqueles que têm olhos para ver e ouvidos para ouvir."

(Bill Johnson)

"Blaise Pascal foi matemático, físico, filósofo e teólogo. Ele criou várias teorias e argumentos que são usados até hoje pela ciência. Pascal criou um argumento, chamado de “Aposta Pascal”. Ela postula que há mais a ser ganho pela suposição da existência de Deus do que pelo ateísmo, e que uma pessoa racional deveria pautar sua existência como se Deus existisse, mesmo que a veracidade da questão não possa ser conhecida de fato.

Esse trabalho foi pioneiro no campo da teoria das probabilidades, marcou o primeiro uso formal da teoria da decisão, e antecipou filosofias futuras como existencialismo, pragmatismo e voluntarismo.

O formato do argumento
  • Se você acredita em Deus e estiver certo, você terá um ganho infinito;

  • Se você acredita em Deus e estiver errado, você terá uma perda finita;

  • Se você não acredita em Deus e estiver certo, você terá um ganho finito;

  • Se você não acredita em Deus e estiver errado, você terá uma perda infinita.

Pascal propõe que se siga um caminho que ele próprio já teria passado, e que é possível se ter autêntica fé com o exercício da mesma.

Análise através da teoria da decisão

As possibilidades definidas pela aposta de Pascal podem ser pensadas como uma escolha em indecisão com os valores da matriz de decisão seguinte:

 

Assumindo estes valores, a opção de viver como se Deus existisse (B) domina a opção de viver como se Deus não existisse (~B), enquanto alguém assumir a probabilidade positiva de que Deus exista. Em outras palavras, o valor esperado de se escolher B é maior ou igual àquele de escolher ~B. A perspectiva do ganho infinito é suficiente para Pascal fazer seu ponto.

Retirado do Site (https://www.raciociniocristao.com.br/tag/blaise-pascal/)

"Jesus possuía uma maneira de entender a união entre a prática (‘poiein’ – fazer) e o
ensino (‘didaskein’) apontando que ele vivia antes de ensinar, fazendo nos pensar que a ortopraxia (a maneira como vivemos) deve preceder ou homologar a nossa ortodoxia (aquilo que crê nosso coração)."

(Material da FTSA)

"Carta encontrada no escritório de um jovem pastor do Zimbabué, na Africa, depois de seu martírio pela fé em Cristo. Cito essa carta textualmente: Sou parte da fraternidade dos que não se envergonham. Tenho o poder do Espírito Santo. A sorte foi lançada. Ultrapassei a linha. A decisão foi tomada — sou discípulo dele. Não olharei para trás, não darei trégua, não diminuirei o ritmo, não retrocederei e não ficarei parado. Meu passado está redimido, meu presente faz sentido, meu futuro
está assegurado. Não agüento mais vida medíocre, andar pela visão, joelhos macios, sonhos sem cor, visões amansadas, conversa mundana, doação barata e alvos minimizados.
Não mais preciso de proeminência, prosperidade, posição, promoções, aplausos ou popularidade. Não tenho de estar certo, ser o primeiro, o maioral, reconhecido, louvado, querido ou premiado. Vivo agora pela fé, reclino-me em sua presença, ando por paciência, sou elevado pela oração e obro com poder.
Meu rosto está decidido, minha marcha é acelerada, meu alvo é o céu, meu caminho é estreito, minha estrada acidentada, meus companheiros poucos, meu Guia confiável, minha missão clara. Não posso ser comprado, dissuadido, desviado, seduzido, mudado de rumo, iludido ou atrasado. Não recuarei diante do sacrifício, não hesitarei na presença do inimigo, não me entregarei aos valores da popularidade e não perambularei no labirinto da mediocridade.

Não desistirei, não me calarei e não darei trégua até que tenha, à última medida, permanecido, acumulado, orado, pagado à vista e pregado pela causa de Cristo. Sou discípulo de Jesus. Devo ir em frente até que ele venha, doar-me até esgotar- me as forças, pregar tudo que sei, e trabalhar até que ele me detenha. E, quando ele vier por si mesmo, não terá problema em me reconhecer (...) minha bandeira estará clara.
Talvez a única medida honesta da fé autêntica seja a prontidão para o martírio. Não apenas minha disposição de morrer por Jesus Cristo e pelo evangelho, mas de viver por ele um dia de cada vez.

(Trecho Retirado do Livro Assinatura de Jesus - Brennam Manning)

"Devemos, no entanto, fazer jus à avaliação do próprio Jesus sobre a maldade da nossa condição como seres humanos. Ela é universal (em todo ser humano, sem exceção), egocêntrica (uma revolta contra Deus e contra o próximo), íntima (brota do nosso coração, de nossa natureza caída) e aviltante (torna-nos impuros e, portanto, indignos diante de Deus). Nós, que fomos criados por Deus e como Deus, somos desqualificados a viver com Deus." (John Stott)

"Foram os seres humanos que inventaram os hospitais para cuidar dos doentes, universidades onde se cultiva a sabedoria, assembleias e congressos para o governo justo dos povos, e igrejas onde adorar a Deus. Mas foram eles também que inventaram as câmaras de tortura, os campos de concentração e os arsenais nucleares. Estranho e incrível paradoxo! Nobre e ignóbil, racional e irracional, moral e imoral, divino e animal!" (John Stott)

"Estamos vivendo a cultura da centralidade do homem, em torno do qual tudo gira. Até a religião cristã está sendo seduzida por este antropocentrismo idolátrico. Essa visão humanista diz que Deus está a serviço do homem. Proclama que a vontade do homem deve ser sempre satisfeita. Essa teologia ensina que não é a vontade de Deus que deve ser feita na terra, mas a vontade do homem que deve ser feita no céu. E por isso que muitas pessoas se apresentam diante de Deus, fazendo orações que o colocam contra a parede: "Eu decreto, eu determino, eu ordeno, eu proíbo, eu rejeito, eu não aceito...". Essa visão, contudo, é falsa. Não é o homem quem está no centro. E Deus quem está assentado no trono. Só ele é soberano. Ele faz todas as coisas conforme o conselho da sua vontade. Ele não aceita ser pressionado. Ele não tolera imposições. A única coisa que nos cabe é nos lançar humildemente aos seus pés sabendo que quando os nossos sonhos são adiados é porque Deus quer nos ensinar a lição de que ele é melhor do que suas bênçãos. A nossa maior necessidade não é de coisas, mas de Deus!" (Hernades Dias Lopes)

"Ele, muitas vezes, protela os nossos sonhos para realizar coisas maiores em nosso favor. No ca-lendário de Marta, Jesus havia chegado atrasado à aldeia de Betânia, quando Lázaro morreu. Mas Jesus não chegou atrasado, ele chegou no tempo certo. A ressurreição de um morto é um milagre maior do que a cura de um enfermo. Deus não chegou atrasado no mar da Galiléia na quarta vigília da noite. Em virtude daquela tempestade, os discípulos tiveram uma experiência mais profunda com Jesus e o adoraram (Mt 22.33). Deus não chegou atrasado à prisão de José. Ele estava edificando a rampa para José subir ao palácio de Faraó como governador. Deus não chegou atrasado na vida de Ana. Ele a deixou estéril para que ela o conhecesse e assim pudesse se preparar para ser a mãe do homem mais importante daquela época." (Hernandes Dias Lopes).

“O que ele disse quando estava na cruz? "Pai, perdoa-lhes, pois não sabe o que estão fazendo" (Lc 23:3.4). Ele perdoou aqueles que o estavam crucificando. Ninguém perdoou mais que Jesus Cristo. Ele foi a pessoa mais apaixonada do mundo; porque foi a que mais perdoou. Por fim, precisamos de entusiasmo para manter a paixão na vida. A palavra entusiasmo vem de duas palavras gregas: en e theos. Theos é a palavra grega para "Deus" e en significa simplesmente "dentro", de modo que (“entusiasmo” significa literalmente "Deus dentro". Se você quer viver cada dia como se fosse o último, concentre-se em seu relacionamento com Deus.” (Kerry Shook e Chris Shook)

“Porfiai por entrar pela porta estreita; porque eu vos digo que muitos procurarão entrar, e não poderão”. (Lucas 13:24)

"Tão estreita quanto essa porta possa ser, continua sendo “a única pela qual homens e mulheres podem entrar no céu”. Não há porta dos fundos, não há uma segunda estrada, não há uma brecha ou uma parte mais baixa na parede. Todos os que são salvos, assim o serão apenas por meio de Cristo e pela fé Nele. Ninguém se salvará apenas por arrepender-se. A tristeza de hoje não apaga nossas falhas de ontem. Ninguém será salvo pelas suas boas obras. As melhores obras que alguém pode fazer é um pouco melhor do que pecados impressivos. Ninguém será salvo apenas por ir à igreja, ler a Bíblia,
orar, participar da Ceia do Senhor e honrar o seu dia. Quando fazemos tudo isso, continuamos sendo nada, apenas pobres servos descartáveis. É perca de tempo buscar qualquer outro caminho para a vida eterna. Homens e mulheres podem olhar para a direita ou esquerda e viverem conforme seus próprios métodos, mas eles nunca encontrarão outra porta. Homens e mulheres orgulhosos, se
quiserem, podem não gostar da porta. Homens e mulheres depravados podem escarnecer dela e fazer piadas dos que a utilizam.
Homens e mulheres preguiçosos podem reclamar que o caminho é árduo. Mas homens e mulheres não descobrirão outro meio para a salvação, a não ser a fé no sangue e na retidão do Redentor crucificado. Uma porta se posiciona entre nós e o céu, ela pode ser estreita, mas é a única. Devemos ou entrar para o céu através dessa porta estreita ou não entrar de forma alguma.

Se há algo nesse mundo que merece nossa luta, esse algo é a prosperidade de nossa alma. Os motivos pelos quais a grande maioria dos humanos "porfiam” são comparativamente pobres e triviais. Riqueza, grandeza, classe e educação são “coroas corruptíveis”. As coisas incorruptíveis estão todas além da porta estreita. A paz de Deus, que ultrapassa todo entendimento, a esperança de um futuro bom no
porvir, a sensação de que o Espírito Santo habita em nós, a consciência de que somos perdoados e estamos salvos, preparados,seguros, providos por toda a eternidade, não importa o que aconteça.
Essas sim são riquezas verdadeiras e eternas. É bom e vantajoso que o Senhor Jesus nos alerte a “porfiar”." (J. C. Ryle)

"Tenho, porém, ainda outra esperança. Pode considerá-la um pedido que lhe faço. Comece a ler a Bíblia. E sugiro que inicie pelo Evangelho de João. Mas por que eu me importaria em pedir a alguém que lesse a Bíblia sem crer nela? Jesus contou uma história em que um descrente morre e imediatamente percebe que gostaria muito de ter crido.[3] O homem deseja então que alguém retorne e descreva a situação a seus irmãos. Ele clama (estou aqui parafraseando): — Por favor, envie alguém do mundo dos mortos de volta à terra para que meus irmãos percebam e compreendam. — Eles têm a Bíblia — é a resposta que recebe. Então o homem diz, basicamente: — Mas só ela não basta. Eles precisam que alguém volte dos mortos. A última afirmação de Jesus na história tem por objetivo mostrar que, se as pessoas não creem na Bíblia, não crerão nem mesmo que alguém volte dos mortos e tente convencê-las. É por isso que quero que você leia a Bíblia. Ela é a fonte de tudo o que Deus declara ser verdade. E o momento de lê-la, compreendê-la e aplicá-la é agora — enquanto ainda estamos vivos."

(Trecho Retirado do livro Defenda sua Fé - Joe Coffey)

Para os teístas, as evidências do design inteligente são as evidências para a existência de Deus.
Voltemos à analogia do bolo. Os bolos não existem sem os confeiteiros, e os confeiteiros precisam se utilizar de receitas. Se você examinar um bolo cuidadosamente, começará a perceber que há vários ingredientes nele, e todos precisam ser acrescentados em certa medida e em determinada sequência e depois assados a determinada temperatura por um certo tempo. Você tem farinha, açúcar, baunilha, manteiga e ovos. Mas, se acrescentar uma xícara de sal no lugar do açúcar, o que poderia ter sido um bolo saboroso acabará se tornando uma mixórdia intragável. Imagine então que o Universo é um bolo e pergunte-se se há evidências da existência de uma receita. Se houver, é mais provável que haja um confeiteiro por trás da receita. Brandon Carter, ph.D., foi cosmólogo e astrofísico na Universidade de
Cambridge. Em 1973, participou de uma conferência na Cracóvia, Polônia, onde apresentou uma comunicação ao mais prestigiado encontro de astrofísicos e astrônomos do mundo. Intitulada “O princípio antrópico”,[16] a comunicação de Carter afirmava que o Universo é formado por todo tipo de ingredientes não relacionados entre si, como as partículas subatômicas, as forças nucleares de
maior ou menor potência, a radiação eletromagnética, a gravidade, e mais de trinta outros ingredientes. Ele disse que todos esses ingredientes tiveram de se unir em proporções exatas e interagir em sequências exatas, com precisão absoluta, para que a vida humana em nosso planeta fosse sustentada. Não apenas para torná-la comestível, como um bolo, mas para que fosse sustentável. Tudo tinha
de estar em perfeito equilíbrio. Se apenas um desses ingredientes perdesse o equilíbrio, ainda que em um milésimo de 1% — bum! —, não haveria mais Universo habitável!
Carter concluiu que o Universo dá todas as indicações de ter sido projetado em detalhes, com uma coisa em mente — nós! Nós! É por isso que ele chamou seu trabalho de “princípio antrópico”, expressão em que o adjetivo é originário da palavra grega anthropos, que significa “homem”. Não surpreende que tenha suscitado uma explosão de fúria na comunidade científica. A pesquisa de Carter apontava para um designer com uma receita, um Deus intencional e grande o suficiente, além de inteligente o bastante, para gerenciar todos os ingredientes de um Universo inimaginavelmente imenso. (Trecho retirado do livro Em Defesa da Fé- Joe Coffey)

"Considere o fato de que John F. Kennedy foi assassinado
em 1963. Agora, suponhamos que eu estivesse tão fissurado por Kennedy que
me considerasse seu discípulo e quisesse iniciar uma seita em minha cidade em
torno da pessoa dele. E suponhamos que eu soubesse que teria de exagerar e
mentir para conferir à seita o impulso necessário, mas usasse a desculpa sempre
bem-vinda de que os fins justificam os meios. Eu começaria pregando:
— O presidente Kennedy foi um grande homem, mas foi muito mais que
isso. Quando esteve aqui em Hudson, por ocasião de sua campanha eleitoral, saiu
de seu carro, curou muitos cegos e doentes e, em seguida, dirigindo-se a um dos
velórios da cidade, ressuscitou algumas pessoas dentre os mortos!
Alguém diria:
— Espere um minuto! Eu estava lá nesse dia, e nada disso aconteceu!
Eu desconsideraria o arroubo e diria:
— E mais uma coisa: na tarde seguinte, Kennedy pegou um McLanche Feliz
e alimentou toda a cidade com ele.
E outra pessoa diria:
— Seu maluco! Eu estava em Hudson no dia seguinte, e ele não fez nada do
tipo!
Talvez fosse nesse momento que eu desistiria do meu plano de iniciar a seita
Kennedy .
Como os apóstolos contaram suas histórias sobre Jesus a pessoas que
estavam vivas na época e no local em que Jesus viveu, o testemunho deles é da
mais elevada credibilidade. Porque, se suas histórias tivessem sido inventadas,
um dia a verdade viria à tona.

Voltemos ao meu exemplo sobre o presidente Kennedy. Imagine que eu tenha
me mantido fiel à minha história, apesar do fato de todo tipo de pessoa ser capaz
de testemunhar que aquilo que eu estava dizendo sobre a visita de Kennedy a
Hudson não passava de balela. Continuei pregando sobre os milagres de Kennedy
(dos quais afirmei ser testemunha ocular) porque queria mesmo que as pessoas se
unissem a mim. Já vimos quão improvável seria que qualquer pessoa desse
ouvidos, mas acompanhe aqui o meu raciocínio... porque não podemos desprezar
o fato de que às vezes as pessoas mentem.
Quando se sabe que uma testemunha pode ter algo a ganhar quando afirma
uma coisa em vez de outra, a credibilidade dessa testemunha torna-se suspeita.
Assim como quando, em um importante julgamento criminal, a acusação faz
uma negociação de confissão com uma testemunha-chave: a testemunha é
provavelmente um criminoso que teve sua pena reduzida ou que foi absolvido em
troca de seu testemunho contra o réu. Não é óbvio que uma oferta como essa
tem grande potencial de levar a testemunha a mentir ou pelo menos passar a ter
uma memória seletiva?
Isso certamente pode acontecer. Então, o que dizer das testemunhas dos
acontecimentos da vida de Jesus? Será que eram exatamente como eu no
exemplo Kennedy, pessoas que espalharam fábulas em troca de fama?
Recentemente ouvi alguém dizer: “Claro, os discípulos inventaram as histórias
para ficar ricos e famosos”. Essa pessoa não poderia estar mais equivocada.
Jesus tinha doze discípulos. Judas se enforcou depois de ter traído Jesus; com
isso, sobraram onze. A história registra que, dos onze discípulos originais, dez
morreram violentamente, o que poderiam ter evitado se simplesmente tivessem
dito: “Tudo bem, nada disso é verdade. Jesus não ressuscitou dentre os mortos.
Nós inventamos tudo”.
Sempre pensei que, se dez pessoas estivessem insistindo na mesma mentira e
você me colocasse em uma sala com elas e me desse poderes absolutos, eu
poderia descobrir a verdade. Provavelmente eu só teria de matar uma delas. Eu
entraria na sala e gritaria: “Escutem só, o que eu quero é a verdade”. Bummm!
Eu atiraria em Patrick, e Patrick cairia ao chão. Depois apontaria a arma para a
próxima vítima e diria: “A verdade!”. Acha mesmo que você ainda insistiria em
mentir a essa altura? Mas, se a próxima pessoa insistisse em agir dessa maneira,
eu a mataria. E simplesmente percorreria a fila até encontrar alguém que
chegasse à conclusão de que não valia a pena morrer por aquela mentira.
Foi basicamente o que aconteceu a dez dos discípulos. Mas, depois de dois
mil anos, não se descobriu nem uma sombra de prova que mostrasse que
qualquer um deles alguma vez tenha sequer vacilado. Cada um caminhou para a
morte dizendo: “É a verdade, é a mais pura verdade”.
Morrer por uma mentira não é nada comum. Dez testemunhas morrerem
pela mesma mentira é algo que simplesmente desafia todas as forças em
contrário.
Simon Greenleaf, um dos fundadores da Escola de Direito de Harvard,
propôs-se refutar o cristianismo. Ele empreendeu um extenso estudo sobre a
credibilidade das testemunhas do evangelho e das evidências tanto a favor da
ressurreição quanto contra ela, tudo de uma perspectiva forense. E acabou
concluindo o seguinte: “Permita que o testemunho dos Evangelhos seja
peneirado, como se fosse proferido em um tribunal de justiça em defesa da parte
adversária, submetendo a testemunha a um rigoroso interrogatório. O resultado,
disso não se tem absolutamente nenhuma dúvida, será uma indubitável convicção
de sua integridade, suficiência e verdade”.(Trecho retirado do Livro Defenda sua Fé - Joe Coffey)

"As profecias da Bíblia cobrem dezenas de temas diferentes. Mas, para os
nossos objetivos aqui, vou me concentrar nas profecias do Antigo Testamento
relacionadas à vinda do Messias, ou seja, ao Jesus do Novo Testamento. Há pelo
menos sessenta profecias do Antigo Testamento citadas no Novo como tendo sido
cumpridas por Jesus. Tratar dessas profecias e de seu cumprimento é
suficiente para preencher as páginas de um livro inteiro; por isso, vou mencionar
apenas dezesseis das mais conhecidas. Para os iniciantes, aqui vão seis profecias
escritas no mínimo 450 anos antes de Jesus nascer:
A mãe de Jesus seria uma virgem.
Jesus seria da descendência de Abraão.
Ele seria descendente de Isaque.
Seria da tribo de Judá.
Seria da casa de Davi.
Seu local de nascimento seria Belém, uma pequena aldeia.
Você pode se imaginar tentando prever onde seu eneaneto nasceria — não
apenas o estado ou mesmo o país, mas exatamente a cidade também? Recémnascidos
não podem controlar sua ascendência ou local de nascimento. No
entanto, o nascimento de Jesus cumpriu todas essas seis profecias altamente
específicas.
O Antigo Testamento também previu que o Messias faria milagres e
purificaria o templo. Previu que seria rejeitado e ridicularizado por seu
próprio povo e ficaria em silêncio diante de seus acusadores.[50] Previu que
suas mãos e seus pés seriam perfurados e que as pessoas lançariam sortes
sobre sua roupa, que ele seria crucificado ao lado de ladrões e
intercederia por seus perseguidores. Previu que seu lado seria perfurado
e que ele seria enterrado no túmulo de um homem rico. São dezesseis
profecias, cada uma perfeitamente cumprida."

(Trecho retirado do Livro Defenda sua Fé - Joe Coffey)

"Harry Ironside foi um pastor nos idos de 1900 que muitas vezes pregava para públicos ao ar livre. Em linhas gerais, a história dele segue mais ou menos assim. Um dia, estava pregando na rua quando um homem na multidão, também um orador bem conhecido, desafiou-o a discursar sobre o agnosticismo em contraposição ao cristianismo. O dr. Ironside disse: “Tudo bem, mas sob uma condição: traga uma única prostituta e um único alcoólatra que tenham sido transformados pelo poder de sua filosofia, e eu vou trazer cinquenta ex-prostitutas e cinquenta ex-alcoólatras que foram transformados pelo poder de Jesus Cristo. Depois então vamos debater”.[102] O debate nunca aconteceu. Na história do mundo, nenhuma pessoa sequer chega perto de se comparar a Jesus Cristo no número de pessoas que deram o seguinte testemunho a respeito dele: “Ele é a razão por que fui transformado”.

(Trecho Retirado do Livro Defenda Sua Fé - Joe Coffey)

"Todas as outras religiões e filosofias afirmam: “Você tem de fazer alguma coisa para se conectar com Deus”, enquanto o cristianismo diz: “Não, Jesus veio fazer em seu lugar o que você não podia fazer por si próprio”. Todas as outras religiões dizem: “Eis as respostas para os grandes questionamentos”, ao passo que o cristianismo diz: “Jesus é a resposta para todos eles." (Timothy Keller)

" Um jovem músico apresentou um concerto ao violino. No fim do brilhante recital, alguns admiradores
congratularam-se com ele. Um deles falou: "A sua música de fato elevou a minha alma, mas, fiquei curioso em saber a razão pela qual seus olhos estavam sempre fitos na segunda platéia do auditório". O jovem violinista respondeu: "E que meu mestre estava ali. Quando via o sorriso em seus lábios, sabia que ele estava satisfeito". 

Devemos, em ato de adoração, contemplar, como por espelho, a glória do Senhor, porque isto nos transforma "de glória em glória, na sua própria imagem, como pelo Senhor, o Espírito" (2 Co 3.18).

"Você precisa converter-se."
"O vocábulo conversão significa "dar meia-volta", "mudar a mente", "voltar atrás", ou voltar. É a ação humana pela qual expressa o pecador o desejo de mudar o curso de sua vida, de se voltar para Deus e viver de acordo com a lei divina. Isso inclui confissão do seu pecado a Deus, renúncia de seus pecados, abandono dos erros e maus costumes, e pecados – e aceitação de Cristo pela fé. Quando se faz isso com sinceridade, vemos que há nisso tudo a ação de Deus que é a regeneração, ou o dom da vida espiritual pelo Espírito Santo.
Muita gente, porém, imediatamente diz: "Creio em Cristo, na Igreja e na Bíblia. Não basta?"
Não, não basta, não: você precisa receber a Cristo.
Posso ir até o aeroporto. Reservar lugar no avião, e levar no bolso a passagem. O avião já está de partida. É um avião grande e poderoso. Sei que me levará a meu destino. O alto-falante do aeroporto chama os passageiros três vezes, desejando-lhe boa viagem. Deixo de tomar o meu lugar. Eis que se fecha a porta do jato, e ele toma o lugar na pista indicada, e decola. Não estou no avião. Por quê? "Cri" no avião, mas deixei de embarcar.
É justamente isso o que faz muita gente! Você crê em Deus, em Cristo, na Bíblia e na Igreja, mas na verdade tem deixado de receber a Deus em seu coração." (Billy Graham)

"Pensemos assim: o princípio de todas as coisas é Deus (Teontologia), que apesar do pecado do ser humano, demostra sua graça e misericórdia para com a ser humano e humanidade (Antropologia). Por meio de Cristo, sua vida, obra, morte e ressurreição (Cristologia), a humanidade, junto com toda a criação, é redimida e salva (Soteriologia). Os salvos recebem o Espírito da promessa, passam a ser templos do Espírito, empoderados para cumprir os planos de Deus no e a favor do mundo (Pneumatologia), passando a ser membros do novo povo de Deus, a comunidade de fé, chamados a viver em comunhão, santidade e em comunidade missional (Eclesiologia). Finalmente, a marca distinta desta comunidade missional é a esperança do Reino que vem, vivendo na tensão do “já-ainda não” (Escatologia), até a consumação dos séculos. Esse é um resumo das setes áreas."

(Retirado do Material da disciplina sobre Missões da FTSA)

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