"Depois de amar, ajudar é o verbo mais bonito do mundo."(Berth Von Suttner). A história de
- Marcos Vinicius Pineda
- 22 de nov. de 2017
- 2 min de leitura

"Às vezes, ajudar uma pessoa pode ser um negócio arriscado, porém isso não deve nos impedir de estender a mão ao outro. Ao contar uma história passada nos jogos olímpicos de 1936, em Betiim, Ken Sutterfield ilustra o impacto que se pode causar ao correr esse tipo de risco. Antes das olimpíadas, o corredor americano lesse Owens estabeleceu três recordes mundiais em um dia, incluindo um salto de 8,13 metros na prova de salto a distância - recorde que não seria quebrado por 25 anos. Porém, Owens sofreu uma grande pressão durante os jogos. Hitler e seus camaradas nazistas queriam usar a competição para consagrar a superioridade ariana, e Owens, negro, podia sentir a hostilidade que o cercava. Durante os saltos classificatórios para as finais, ele ficou inquieto ao ver um alemão alto, louro e de olhos azuis dando saltos de reconhecimento na casa dos 7,9 metros. Em sua primeira tentativa, Owens passou vários centímetros da tábua de salto. Também queimou na segunda vez. Tinha mais uma chance. Se falhasse, seria eliminado. O alemão alto se aproximou de Owens. Seu nome era Luz Long. Sob os olhos dos nazistas, Long incentivou Owens e lhe deu um conselho: como a distância classificatória era de apenas 7,15 metros, ele sugeriu que o concorrente pulasse vários centímetros antes da tábua para não queimar o salto. Owens se classificou no terceiro salto. Nas finais, ele estabeleceu um recorde olímpico e ganhou quatro medalhas de ouro. E quem foi o primeiro a lhe dar os parabéns? Luz Long! Owens nunca se esqueceu da ajuda de Long, embora jamais o tenha encontrado novamente. "Poderia derreter todas as medalhas e taças que ganhei", ele escreveu, "mas elas não bastariam para revestir a amizade de 24 quilates que sinto por Luz Long."
(Retirado do Livro 25 Maneiras de Valorizar as Pessoas - John Maxwell).
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